sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Governo aumenta preços da instalação dos contadores da luz




O governo actualizou a portaria de 2002 relativa às taxas sobre as instalações eléctricas. A partir de agora o valor pedido pela instalação, actualização ou verificação de um contador da luz, vai ser mais alto


Até agora as taxas eram as seguintes:
a) Pela apreciação do projecto de instalações eléctricas de abastecimento público €125;
b) Pela vistoria de instalações eléctricas de serviço particular que não carecem de licença de estabelecimento €200;
c) Pela revistoria para verificação de cláusulas impostas € 200;
d) Pela aprovação de projectos tipo ou de elementos tipo de instalações eléctricas € 750;
e) Pela apreciação de projecto de instalações eléctricas de serviço particular € 1 por kilovolt-ampere, com um mínimo de €250 e um máximo de €2500;
f) Pelo averbamento e emissão de segundas vias de licenças €50;
g) Pela transferência de titularidade de licenças €50;
h) Pela vistoria ou revistoria feita aos sábados, domingos ou feriados, a requerimento do interessado, a taxa devida é o dobro da taxa prevista em condições normais de vistoria ou revistoria.


Contadores da luzA partir de agora as taxas serão:
a) Pela apreciação do projecto de instalações eléctricas de abastecimento público € 150;
b) Pela vistoria de instalações eléctricas de serviço particular que não carecem de licença de estabelecimento € 250;
c) Pela revistoria para verificação de cláusulas impostas € 250;
d) Pela aprovação de projectos tipo ou de elementos tipo de instalações eléctricas € 800;
e) Pela apreciação de projecto de instalações eléctricas de serviço particular € 3 por kilovolt-ampere, com um mínimo de € 300 e um máximo de € 3000;
f) Pelo averbamento e emissão de segundas vias de licenças € 60;
g) Pela transferência de titularidade de licenças € 60;
h) Pela vistoria ou revistoria feitas aos sábados, domingos ou feriados, a requerimento do interessado, a taxa devida é o dobro da taxa prevista em condições normais de vistoria ou revistoria.

Crise está a chegar ao "coração" da Europa, avisa comissário europeu

        O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, reconheceu, esta sexta-feira, que o contágio da crise da dívida soberana nos estados periféricos da União Europeia está a atingir os países centrais da Europa, o "coração" da UE.
Crise está a chegar ao "coração" da Europa, avisa comissário europeu
Comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn

       Falando em Roma, o comissário assinalou que o único caminho que a Itália tem para sair da crise passa pela implementação de reformas e pela promoção do crescimento económico.


       "Os países vulneráveis, incluindo a Itália, estão a reforçar as suas próprias políticas, mas os actores nos mercados não têm confiança que estes países possam garantir a sua dívida, e portanto não há soluções que não passem pelo crescimento", sustentou Olli Rehn.


       O responsável disse, também, que a crise na Europa está a ter um forte impacto social, sobretudo no que ao elevado desemprego jovem diz respeito, "um enorme desperdício de tanto talento que a Europa não pode permitir".
Adaptado do Jornal Noticias (25.Novembro.2011)

domingo, 20 de novembro de 2011


"Não basta a economia crescer. Com os avanços tecnológicos no mundo, muitas vezes uma empresa aumenta sua produtividade, sua rentabilidade e não gera um posto de trabalho."


( Luis Inácio Lula da Silva ) 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Classe média será a mais afectada pelo orçamento de Estado

       A classe média será a mais afectada pelas medidas do Orçamento do Estado para o próximo ano, seguindo-se os funcionários públicos e os reformados, revela um estudo de mercado da Deloitte, a que a Agência Lusa teve acesso.
      "Quando os funcionários públicos e pensionistas vão ficar sem subsídio de férias e de Natal, não podemos fugir da ideia que estes são quem está a fazer o maior sacrifício", disse à Lusa Miguel Leónidas Rocha, 'partner' da Divisão de Consultoria Fiscal da Deloitte em Portugal.
       De acordo com o estudo de mercado "Orçamento do Estado 2012 - A importância de saber", mais de metade dos inquiridos (52 por cento) considera que o seu rendimento disponível será afectado "em larga escala" e que os grupos afectados serão a classe média e os funcionários públicos.
       No que concerne à classe média, "as deduções de despesas no IRS basicamente desaparecem, à semelhança dos benefícios fiscais, que acabam por ser cada vez menores", justificou Leónidas Rocha.
Perante este impacto negativo nos rendimentos dos trabalhadores, na sequência das medidas previstas no Orçamento, a esmagadora maioria dos inquiridos (86 por cento) considera que a situação financeira do seu agregado familiar vai piorar no próximo ano e, para fazer face à diminuição do rendimento disponível, 79 por cento propõe-se reduzir o padrão de consumo.
       O enfoque dos portugueses no próximo ano será destinado à aquisição de bens essenciais, restringindo o consumo de refeições fora de casa e optando por comprar em cadeias de desconto, revela o estudo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Só a economia de Chipre terá um fim de ano pior que Portugal


A economia de Portugal vai ter o segundo pior desempenho da União Europeia na segunda metade de 2011, e só o Chipre estará pior entre os 27, prevê a Comissão Europeia


          De acordo com as previsões de Outono da Comissão Europeia, hoje divulgadas em Bruxelas, o Produto Interno Bruto (PIB) português terá caído 1,4 por cento no terceiro trimestre deste ano relativamente ao trimestre anterior; no último trimestre de 2011, a queda será de 1,5 por cento.
          Estas são as variações em cadeia do PIB mais negativas da União Europeia para os últimos dois trimestres de 2011, com exceção do Chipre - a economia cipriota deverá cair 1,7 por cento no terceiro trimestre e 1,8 por cento no quarto. Mesmo a Grécia, o país mais afectado pela crise das dívidas soberanas, terá um desempenho menos negativo - variações negativas de 0,7 por cento em ambos os trimestres.
          Em média, a zona euro terá um crescimento em cadeia de 0,2 por cento no terceiro trimestre deste ano, e uma redução do PIB de 0,1 por cento no quarto.
         A Comissão não apresenta dados para Irlanda, República Checa e Malta, mas tendo em conta a evolução recente das respectivas economias, é improvável que registem quedas tão acentuadas.
         A Comissão Europeia prevê que o PIB português caia 3 por cento em 2012, o valor mais negativo da zona euro, e que a taxa de desemprego atinja os 13,6 por cento. Para 2013, a Comissão espera que Portugal registe um crescimento de 1,1 por cento.


Retirado de DN Economia


Desemprego em Portugal: 12,6% este ano e 13,6% em 2012


        A Comissão Europeia projecta que o desemprego em Portugal se situe este ano nos 12,6 por cento, aumentando um ponto percentual em 2012, de acordo com as previsões de Outono hoje reveladas pelo executivo comunitário.

        O número apresentado para este ano situa-se uma décima acima das perspectivas do Governo fixadas no Orçamento do Estado para 2012: no documento, o executivo liderado por Pedro Passos Coelho apontou para um desemprego de 12,5 por cento este ano e de 13,4 por cento para 2012.
        Nas previsões da primavera de Bruxelas, divulgadas em Maio, o executivo liderado por Durão Barroso apontava para que Portugal fechasse o ano com uma taxa de desemprego de 12,3 por cento, número que aumentaria para 13 por cento em 2012.

domingo, 6 de novembro de 2011

Escolas têm cada vez mais alunos com fome a quem ajudar


Chegam sem a refeição da manhã, rondam sistematicamente o bar, mas nada compram.

     As escolas identificam assim cada vez mais alunos com carências alimentares, aos quais procuram dar resposta, apesar de os seus orçamentos também estarem em crise.
     De acordo com a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), as receitas de bufetes e papelarias das escolas estão a sofrer uma quebra de 30 por cento.
    "Tanto no bar dos alunos, como na papelaria há efectivamente uma quebra. Ainda não quantifiquei, mas é uma redução substancial", confirmou à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira.
   Os alunos têm cada vez menos dinheiro para gastar na escola e em muitas situações chegam mal alimentados.
     O professor dirige uma escola em Cinfães, onde grande parte da mão de obra masculina estava associada à construção civil, agora estagnada.
    Mesmo famílias que conseguem manter o emprego, vêem reduzido o rendimento e a escola é o primeiro lugar onde as evidências não podem ser negadas.


Retirado: http://economico.sapo.pt/noticias/escolas-tem-cada-vez-mais-alunos-com-fome-a-quem-ajudar_130629.html

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

EDP paga 6% para emitir divida a particulares

A emissão será de até 200 milhões de euros com maturidade a três anos. 
      A EDP prepara-se para lançar uma nova emissão de obrigações de, pelo menos, 200 milhões de euros. Só que, ao contrário do que sucedeu até agora, desta vez a eléctrica vai financiar-se junto de investidores particulares. A "EDP [6%] 2014" será distribuída através uma oferta pública de subscrição (OPS), a colocar aos balcões de alguns bancos.
    
O montante de encaixe para a empresa poderá, no entanto, ser superior. A operação prevê a possibilidade de, durante o período de subscrição, o montante da oferta poder ser aumentado por opção da própria EDP.
   
A data da colocação da dívida emitida pela EDP, cujo agente pagador é o Deutsche Bank, será 7 de Dezembro de 2011, pelo que o vencimento será a 7 de Dezembro de 2014.
   
O preço de subscrição será de mil euros (valor nominal de cada obrigação). O BPI, BCP, BESI e Barclays são os bancos responsáveis pela colocação da OPS. Este tipo de operações, em que se opta por uma oferta pública de subscrição como forma de colocação de dívida, é pouco frequente entre as empresas nacionais, excepção feita, por exemplo, para as sociedades anónimas desportivas dos clubes de futebol.

Segunda emissão este ano
 
      A 25 Janeiro, a EDP colocou no mercado uma emissão no montante de 750 milhões de euros destinada a investidores institucionais, com vencimento em Janeiro de 2016 e um cupão de 5,875%.
     Esta emissão de títulos de dívida, admitida à cotação da London Stock Exchange, destinou-se a assegurar as necessidades decorrentes da actividade normal da empresa, permitindo alargar o seu prazo de maturidade e reforçar a flexibilidade financeira, esclareceu a EDP. Um mês depois, o grupo energético precederia um aumento de 30 milhões francos suíços (24,4 milhões de euros) da sua emissão inaugural de 200 milhões de francos suíços (163 milhões de euros), realizada em 31 de Janeiro de 2011. Com vencimento em Fevereiro de 2014, tem um cupão de 3,5%.
    
Com uma dívida de 16,8 mil milhões de euros no final do primeiro semestre, a empresa continua a defender que tem as necessidades de financiamento praticamente asseguradas para os próximos dois anos. Os sucessivos cortes de 'rating' que sofreu, na sequência da crise da dívida soberana portuguesa, faz, no entanto, com que o acesso ao mercado de capitais, se necessário, se torne mais caro, destacam as empresas de notação financeira.