domingo, 22 de abril de 2012

Relvas diz que emigração de jovens portugueses é 'uma perda' para Portugal

      A emigração de jovens quadros portugueses representa «uma perda momentânea» para Portugal, considerou o ministro Miguel Relvas, em entrevista ao semanário angolano O País, publicada na edição de hoje, na véspera da visita oficial de quatro dias a Angola.
  «Representam sempre uma perda momentânea para o país de origem pois é 'inteligência' que está ao serviço de outras economias. É nossa motivação tudo fazer para criar as condições para que essa juventude e esses quadros possam regressar tão breve quanto possível», disse.
Miguel Relvas chega no sábado a Luanda para uma visita oficial de quatro dias a Angola, que se inicia na segunda-feira.
       Instado a comentar o aumento do número de jovens quadros portugueses que optaram pela emigração, designadamente para Angola, Miguel Relvas opinou que se trata de «movimentos ditados pelas conjunturas económicas e sociais».
    Quanto à migração angolana para Portugal, o ministro defendeu que se trata de uma situação «perfeitamente estabilizada e consolidada numa demonstração de adaptação e aceitação», frisando que «um português é angolano em Angola e um angolano é um português em Portugal».
Relativamente à visita a Angola, salientou que o enfoque será nas áreas que tutela, e manifestou-se esperançado em que o impacto (da deslocação) «vá muito para além delas e constitua mais um testemunho inequívoco do fortalecimento das relações entre dois países que se respeitam».
      Face ao nível dos investimentos angolanos em Portugal, na banca, energia e agora também na comunicação social, Miguel Relvas considerou que uma «relação saudável entre duas economias pressupõe uma reciprocidade e uma vontade explícita de incentivar essas trocas de investimentos, sinal que ambos os tecidos empresariais sentem interesse e utilidade nessa colaboração».
          «Logo, ninguém pode estranhar que tal se verifique e o contrário é que seria estranho», acrescentou.
Quanto ao facto de em Portugal se falar em parceria estratégica com Angola e neste país se acentuar a cooperação com Portugal, Miguel Relvas defende que se trata de uma «questão semântica».
       «O que podemos constatar é um incremento cada vez maior de interacção entre os dois Estados e entre as respectivas sociedades civis (...) O que importa é encontrar os caminhos de cooperação que sejam úteis aos dois povos e em áreas cujo património linguístico facilite e onde ambos os Estados vejam vantagem nessa integração no espaço mais alargado do mercado Atlântico Sul no qual o português surge como verdadeiro instrumento económico», frisou.
         Miguel Relvas, nascido em Lisboa, em 1961, viveu no Dundo, província angolana da Lunda Norte até aos 13 anos, e instado a dizer que memórias guarda desse período destacou os «espaços imensos» e a «tranquilidade da região».
       O semanário O País faz parte do Medianova, o maior grupo privado de comunicação social de Angola, com quem a agência Lusa vai assinar na próxima quinta-feira um acordo de cooperação e de intercâmbio de conteúdos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Argentina leva expropriação da YPF ao FMI e BM


A Argentina vai levar a expropriação de 51 por cento das ações da petrolífera YPF à espanhola Repsol a debate na próxima assembleia-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), informaram hoje fontes oficiais.


      O ministro da Economia argentino, Hernán Lorenzino, vai transmitir aos restantes países presentes na reunião "a importância" que tem para a Argentina a decisão de "fortalecer a soberania energética", disse o Ministério, em comunicado.
Argentina leva expropriação da YPF ao FMI e BM      A nota refere a decisão da presidente argentina, Cristina Fernández Kirchner, de enviar ao Parlamento um projeto para expropriar 51 por cento da YPF "como consequência da gestão ineficiente do grupo da Repsol, que punha em risco o auto-abastecimento de combustíveis do país".
      "A gestão irresponsável do grupo Repsol deu lugar a uma queda significativa da produção de crude [de 20 milhões de barris em 1998 para os 11 milhões em 2011], um acontecimento sem precedentes históricos similares", afirmou Lorenzino.
     O ministro disse que, em vez de capitalizar a YPF para investir em exploração e manter um nível de produção "de acordo com as crescentes necessidades de uma procura em expansão", a "gestão da empresa privada limitou-se a esvaziar as reservas existentes [1.205 milhões de barris em 1998 para 666 milhões de barris em 2011]".
    O governante argentino, que na próxima sexta-feira e sábado vai assistir em Washington à assembleia do FMI e do BM, disse que a YPF se endividou "de forma explosiva, especialmente desde 2004, triplicando a sua dívida em dólares".


                                                                            Retirado de http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2428933

terça-feira, 17 de abril de 2012

"There´s no tomorrow"

           Em consequência à abordagem do tema: "O desenvolvimento e os recursos ambientais", foi nos proporcionado, na última aula de Economia C o visionamento do documentário "There's no tomorrow" - (Se não houvesse amanhã).
     Este documentário, com cerca de 34 minutos, relata de uma forma animada o esgotamento de recursos e o facto do nosso planeta não estar preparado para um maior crescimento populacional. Este também aborda como temos consumindo gasolina e carvão de uma forma irracional. Estes depósitos de combustíveis fósseis precisam 5.000.000 anos para se formar e nós usamos mais da metade dos depósitos que  encontramos até agora, em cerca de 80 anos. Precisamos investir em fontes renováveis ​​de energia, é preciso consumir menos, precisamos parar de ser tão gananciosos.
      

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Risco de Espanha agrava-se e contagia Portugal

     Risco associado à dívida espanhola aumenta nos mercados internacionais, apesar de Rajoy ter descartado um pedido de ajuda.
      A tensão em torno de Espanha parece já estar a afectar Portugal. O preço dos credit default swaps (CDS) sobre Obrigações do Tesouro (OT) nacional a cinco anos, que funcionam como uma espécie de seguro que os investidores pagam para se protegerem de um cenário de incumprimento por parte de um país, é o que mais sobe no mundo.
      De acordo com o monitor da Bloomberg, que analisa 59 países, os CDS de Portugal sobem 8,1 pontos para os 1098,95 pontos base. No mesmo sentido, o preço dos 'credit default swaps' sobre OT espanholas na mesma maturidade aumentam 8 pontos para os 488,38 pontos base. As ‘yields' das OT portuguesas e espanholas também sobem em quase todos os prazos no mercado fora de balcão (OTC), onde é negociada a maior parte da dívida.
      A ‘yield' dos títulos a 10 anos, por exemplo, sobe até aos 12,5% no caso português e, no caso espanhol, está muito próximo de atingir os 6%.
      Já o diferencial face às ‘bunds' alemãs, outro indicador de risco avaliado pelos investidores, também progride nos dois países. As linhas de OT a 10 anos que estão a ser negociadas neste momento indicam que o ‘spread' português sobe 7,1 pontos para os 1.018,1 pontos. A média diária dos últimos três meses, segundo o monitor da Bloomberg, é de 1055,9 pontos.
       No caso de Espanha, o risco de dívida face às ‘bunds' alemãs aumentou 12,2 pontos para os 412,1 pontos. A média diária dos últimos três meses é de 333,9 pontos.



                                                                http://economico.sapo.pt/noticias/risco-de-espanha-agravase-e-contagia-portugal_142509.html



quinta-feira, 12 de abril de 2012

A questão demográfica: Cabo Verde e Noruega

Dispomos aqui no nosso blog o power point que utilizamos para apresentar o nosso trabalho sobre a questão demográfica de Cabo Verde e da Noruega.