domingo, 26 de fevereiro de 2012

Como vai funcionar a formação para desempregados



           O Governo quer dinamizar a relação entre os Centros de Emprego e os desempregados, com o objetivo de reforçar a empregabilidade das pessoas sem trabalho reforçar a formação. E vai apostar na formação dos desempregados. Esta medida começa a ser aplicada dentro de três meses.

     Destinatários 1: Os alvos preferenciais destas ações de formação de curta duração vão ser os novos desempregados. A meta definida pelo Ministério da economia é que todos os que fiquem sem trabalho sejam chamados para estas ações de formação duas semanas depois de se terem inscrito no Centro de Emprego.
     Destinatários 2: Os Centros de Emprego vão também passar a pente fino os ficheiros para chamar para estes cursos de formação de curta duração todos os desempregados que estejam no desemprego há mais de seis meses e tenham mais de 45 anos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Portugal tem terceira menor taxa de natalidade na UE

Portugal tem terceira menor taxa de natalidade na UE


     

      Portugal registou no início do ano a terceira menor taxa de natalidade dos 27 Estados da União Europeia (UE), que em conjunto ultrapassaram a barreira dos 500 milhões de habitantes, anunciou hoje o Eurostat.
      Segundo o gabinete de estatísticas Eurostat, a 01 de Janeiro de 2010, Portugal registou a terceira menor taxa de natalidade entre os 27, ao atingir 9,4 nascimentos por cada 1000 habitantes.
      No conjunto dos 27, 5,4 milhões de crianças nasceram na UE durante o ano passado, traduzindo uma taxa de natalidade de 10,7 nascimentos por cada 1000 habitantes, ligeiramente inferior à taxa de 10,9 registada em 2008.
      As taxas de natalidade mais elevadas foram registadas na Irlanda (16,8), no Reino Unido (12,8) e em França (12,7).
      Além de Portugal, as taxas de natalidade mais baixas da UE foram verificadas na Alemanha (7,9), na Áustria (9,1) e em Itália (9,5), referiu o Eurostat.
      Num comunicado, o Eurostat indicou ainda que a 01 de Janeiro de 2010, a UE tinha em conjunto uma população de 501,1 milhões de habitantes, contra 499,7 milhões um ano antes.
Paralelamente, a UE registou 4,8 milhões de óbitos em 2009, ou seja, uma taxa de mortalidade de 9,7 óbitos por cada 1000 habitantes, estável em relação ao ano precedente.
     O saldo migratório positivo também teve um papel importante no aumento da população da UE.

"Em 2009, um pouco mais de 60 por cento do crescimento da população na UE foi originado pela migração", sublinhou a Eurostat.





                                                     Retirado de: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1627975&page=-1

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Portugal precisa do BCE para evitar destino grego

Portugal pode seguir o caminho da Grécia e precisar de reestruturar a dívida se o BCE não comprar títulos de dívida pública


         "O problema português é um problema de pânico e medo e tem de ser travado", afirmou o economista e professor da Universidade Católica de Lovaina, Paul De Grawe, numa entrevista à Bloomberg. "Só o BCE o pode fazer", acrescentou.
          Os juros pedidos pelos investidores para comprarem títulos de dívida portuguesa a dez anos, atingiram, esta semana, os 17,393%, um valor recorde desde a adesão ao euro, refletindo os receios de que Portugal tenha de renegociar a dívida, à semelhança da Grécia, apesar das tentativas de tranquilização do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
        "Se continuarem assim, então é 100% certo que Portugal vai entrar em bancarrota, repetindo a situação grega", salientou De Grawe, que é também conselheiro económico do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
         O economista belga adiantou que Portugal está em melhor situação do que a Grécia, mas pode ser empurrado para a insolvência pelos mercados.
         De Grawe assinalou que os decisores políticos devem comprar mais dívida pública em vez de confiar essa missão, indiretamente, aos bancos.
        O BCE aliviou a tensão em dezembro emprestando aos bancos 489 mil milhões de euros para serem pagos a três anos.
        "Fico satisfeito por o terem feito, indiretamente, através dos bancos, porque se isso não acontecesse seria um desastre, mas seria mais eficaz se o tivessem feito diretamente", comentou.
        "O BCE é um bombeiro, conseguiu extinguir parte do incêndio com Espanha e Itália, mas agora o fogo português ameaça alastrar a todo o lado", disse De Grawe.
Portugal, que foi o terceiro país da zona euro a pedir ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional, pretende regressar aos mercados em 2013, mas, se não o conseguir fazer devido a fatores externos, Passo Coelho afirmou que o FMI e a UE vão continuar a "apoiar o programa".