quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Volkswagen triplica lucros para 13,6 mil milhões de euros



       O grupo automóvel alemão Volkswagen triplicou os lucros nos primeiros nove meses do ano em 13,6 mil milhões de euros, mais 237,5 por cento em relação ao mesmo período de de 2010. Este aumento exponencial dos lucros até setembro do grupo alemão deve-se, segundo a própria empresa, ao aumento das vendas e da integração da Porsche. A Volkswagen anunciou hoje que as vendas de automóveis aumentaram no período 14,1 por cento para 6,2 milhões de unidades.


                                                                      Agência Lusa (27 DE OUTUBRO DE 2011, 11:57)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Apple alcança lucros recorde


Último trimestre desapontou, mas mesmo assim ano fiscal fechou em grande

    Uma empresa de recordes. A Apple encerrou o ano fiscal com um resultado nunca antes alcançado, graças à forte procura dos seus produtos mais populares como o iPhone. Isto apesar dos lucros do último trimestre terem ficado aquém das expectativas.
     Entre Outubro de 2010 e Setembro de 2011, a empresa - que ficará para sempre associada a Steve Jobs, o seu fundador, falecido no início deste mês - obteve um lucro líquido de 25.922 milhões de dólares (18.875 milhões de euros).
     As receitas superaram pela primeira vez os 100.000 milhões de dólares, fixando-se, mais exactamente, nos 108.249 milhões de dólares (78.822 milhões de euros), o equivalente a mais 84,9% e 65,9% do que no ano anterior.

     72 milhões de iPhones vendidos num ano.

     Neste último em que Jobs liderou os destinos da empresa, a Apple vendeu em todo o mundo mais de 72 milhões de telemóveis iPhone, 32,2 milhões de leitores de música iPod e quase a mesma quantidade de tablets iPad - 32,4 milhões. As vendas duplicaram a cada trimestre.
    Entre Julho e Setembro deste ano, a marca da maçã obteve um lucro de 6.623 milhões de dólares (4.822 milhões de euros), mais 53,7% do que no mesmo período de 2010. As receitas alcançaram os 28.270 milhões de dólares, com um crescimento inter-anual de 38,9%.
     Os números ficaram, no entanto, abaixo do trimestre de Abril a Junho, que foi, de resto, o melhor da história da Apple. O desempenho desse período é justificado pelo novo CEO da empresa, Tim Cook, com o iminente lançamento da nova versão do iPhone.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Exportações foram superiores às importações em Setembro


    O Presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização, Francisco Van Zeller, anunciou, esta terça-feira, que pela primeira vez o saldo da balança comercial foi positivo no mês de Setembro.
  
    "Desde que há registo histórico, as exportações cobriram as importações", disse Francisco Van Zeller durante a II Conferência Antena 1/Jornal de Negócios sobre o Estado e a Competitividade da Economia portuguesa, para explicar que há margem para a melhoria da economia.
   Durante a sua apresentação Van Zeller elencou os constrangimentos nas empresas na área da internacionalização, adiantando que as empresas pequenas "não se juntam, não aceitam sócios, não partilham".
     O responsável salientou que há um "esforço que tem de ser feito" para a aposta na internacionalização e lamentou que neste momento as empresas não tenham interlocutores, numa alusão ao Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). "Não tem presidente há meses", sublinhou.
   Francisco Van Zeller acrescentou ainda que "o problema da internacionalização é um problema de compromisso" e que o caminho deverá ser feito por métodos clássicos de gestão, de outra maneira os resultados são soltos.
    O presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização defendeu que não há estímulo para a inovação em Portugal sem a internacionalização e vice-versa.

domingo, 16 de outubro de 2011

OCDE prevê que Irlanda retome o crescimento já este ano


     A Irlanda será o único país da zona euro sob intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que não vai terminar o ano em recessão. Para 2011, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê já uma retoma do crescimento económico, para 1,2% do PIB.

     As perspectivas económicas de longo prazo da economia irlandesa parecem para a instituição mais favoráveis do que o projectado em Maio e mesmo face às previsões negativas esperadas para outros países também afectadas pela crise das dívidas na zona euro (alguns em profunda recessão).
    Num relatório apresentado hoje em Dublin, a OCDE revê em alta as projecções de crescimento da economia irlandesa, quando há cinco meses apontava para uma estagnação económica no final deste ano. Em 2012, a economia vai abrandar, mas manter-se em crescimento, de 1% do PIB.
     O défice público deve ficar em 10% este ano, “antes de uma trajectória de redução nos anos seguintes”, prevê a organização com base nas medidas que o Governo está a implementar – e que a OCDE elogia –no quadro do programa de ajustamento financeiro acordado com a Comissão Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu em Novembro do ano passado como contrapartida ao empréstimo de 85 mil milhões de euros.
   “Estão a ser realizados bons progressos para cortar o défice orçamental, mas é preciso fazer mais”, defende. O objectivo do défice para 2015 é de 3% – o limite inscrito no Pacto de Estabilidade e Crescimento para os países da zona euro. Segundo prevê a OCDE, em 2012, o défice irlandês estará ainda nos 8,6% e, no seguinte, em 6,5%.
    A economia irlandesa estava em recessão desde 2008, “depois de uma década de forte crescimento” que chegou a colocar o país entre os quatro com maiores crescimentos económicos per capita entre os Estados-membros da OCDE.
    Para a instituição liderada por Angel Gurría, há três eixos em que o Governo se deve concentrar para potenciar áreas estruturais da economia e, assim, “aumentar as probabilidades de sucesso” económico: promover um ambiente que incentive o investimento empresarial, flexibilizar o mercado de trabalho e qualificar a mão-de-obra.
  “Se o crescimento económico continuar, a Irlanda deverá enfrentar uma redução do défice mais rapidamente do que consta do programa [de ajustamento], o que ajudará a sua credibilidade nos mercados financeiros [actualmente fechados para as economias em dificuldade na zona euro]”, referiu em comunicado Robert Ford, director-adjunto da divisão de estudos da OCDE sobre a economia irlandesa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Prémio Nobel da Economia - Lista dos 10 últimos


2011:    Thomas Sargent (EUA) e Christopher Sims (EUA)
2010:   Peter Diamond e Dale Mortensen (EUA), Christopher Pissarides (Chipre-GB)
2009:   Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA)
2008:   Paul Krugman (EUA)
2007:   Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (EUA)
2006:   Edmund S. Phelps (EUA)
2005:   Thomas C. Schelling (EUA) e Robert J. Aumann (EUA-Israel)
2004:   Finn Kydland (Noruega) e Edward Prescott (EUA)
2003:   Robert F. Engle (EUA) e Clive W.J. Granger (GB)
2002:   Daniel Kahneman (Israel-EUA) e Vernon L. Smith (EUA).

Prémio Nobel da Economia


    O premio nobel da economia que em 2010 foi entregue a Peter Diamond Dale Mortensen e Christopher Pissarides, este ano, 2011, foi entregue a dois norte americanos Thomas J. Sargent e A. Christopher Sims. 
    Os dois vencedores irão ganhar e repartir uma quantia de 10 milhões de coroas suecas, ou seja, 1 milhão de euros, uma medalha de ouro e um diploma que irá ser entregue numa cerimónia no dia 10 de Dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel.
   Estes dois economistas foram escolhidos devido as suas “pesquisas empíricas sobre causa e efeito na macroeconomia”.

          

   
   Thomas Sargent nasceu a 19 de Julho 1943 em Passadeira (Califórnia). Actualmente é professor de economia e negócios na universidade de Nova Iorque. Este é especializado em  macroeconomia, economia monetária e econometria de series temporais. É conhecido como “um dos líderes da revolução de expectativas racionais”.
       Para Thomas Sargent, o importante é usar dados do passado para ver perspectivas para o futuro. "Não sabemos tudo. Mas isso não quer dizer que não saibamos nada. A tradição que usamos é usar a combinação de estatísticas e modelos para dizer o que podemos sobre o mundo. Somos basicamente historiadores, vamos ao passado para nos dar pistas do que acontecerá no futuro", afirmou.






A.Christopher Sims nasceu a 21 de Outubro de 1942 em Washington. Neste momento está a leccionar universidade de Princeton, sendo professor de economia e bancos. Este licenciou se em economia na universidade de Harvard.
 "Eu gosto de pensar que é uma abordagem para economia que insiste em reconhecer as incertezas de nossas análises e usá-las oficialmente em estatísticas, em modelos que podem melhorar a tomada de decisões", diz Sims. Não há, no entanto, respostas rápidas para a crise, diz o pesquisador. "Uma das coisas que o nosso trabalho mostra é que respostas como essa requerem muita análise. Você não pode esperar muito ao pedir respostas rápidas de cabeça para nós", disse.

O que é a Macroeconomia?


     A Macroeconomia é o ramo da Teoria Económica que se dedica ao estudo das economias a nível agregado. Tipicamente, o crescimento económico, o desemprego, a inflação, as finanças públicas e os problemas da balança de pagamentos estão no âmbito da Macroeconomia. Em Macroeconomia é útil distinguir dois horizontes temporais: 
     *Um curto - ideal para analisar ciclos económicos e políticas de estabilização; 
  *Um longo - para analisar questões como o crescimento económico e a convergência. 
     Esta estuda a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários financeiros, o Tesouro Nacional e as politicas económicas de que o Governo Federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de actividade económica dentro da economia. A teoria e a politica macroeconómica não conhecem limites geográficos  elas visam estabelecer uma estrutura internacional segundo a qual os recursos fluam livremente entre instituições e nações.