sexta-feira, 1 de junho de 2012

Trabalhos do 3º Periodo

Aqui estão os trabalhos que o nosso grupo realizou, referente à abordagem dos Direitos Humanos. Esperamos que gostem :D Alda Ribeiro Ana Maria Silva

Euribor mantém rota de quedas

As Euribor voltaram hoje a descer em todas as frentes e a renovar mínimos de dois anos.

       A Euribor, a três meses, que em Portugal serve de principal indexante do crédito às empresas, recuou hoje 0,003 pontos percentuais para 0,665%, de acordo com o 'fixing' diário da Federação Europeia de Bancos.
      Já a queda de hoje dos mesmos 0,003 pontos percentuais da Euribor a seis meses colocou a taxa de juro em 0,943%, o que constitui uma notícia positiva para quem contratualizou empréstimos à banca para comprar casa, uma vez que em Portugal este é o indexante mais utilizado no crédito para aquisição de habitações. No mesmo sentido, o prazo a 12 meses escorregou para 0,004 para os 1,228%.
      A queda das euribor deve continuar a acentuar-se na próxima semana com a cada vez mais falada possibilidade de o BCE anunciar um novo corte das taxas de juro, para ajudar a fortalecer a Europa. Alguns economistas antecipam mesmo que este eventual novo corte na taxa de juro de referência pode ocorrer já na reunião do BCE de quinta-feira.
      As descidas das taxas Euribor nos diferentes prazos têm apresentado uma tendência consistente desde Dezembro último, ao reflectirem a injecção de liquidez recorde do banco emissor da zona euro.
       Foi uma operação sem precedentes, quer em prazo quer em montante, que teve o objectivo de garantir o normal funcionamento dos bancos afectados pela desconfiança no sistema financeiro, permitindo melhores condições de acesso ao crédito a famílias e empresas.



BPC vai ter um admistrador nomeado pelo estado

     O BCP já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado.
     Na próxima semana serão anunciados os planos de capitalização do BCP e do BPI. Estando até lá em curso as negociações entre os representantes do Ministério das Finanças e os administradores dos bancos.
     Sabe-se que o BCP está a fazer tudo para ter a assembleia geral extraordinária, que aprovará o plano de capitalização com recurso à ajuda do Estado, a decorrer no próximo dia 25 de Junho. O que quer dizer que tem estar convocada até ao dia 11 de Junho, já com os vários pontos na agenda.
     Segundo soube o Diário Económico, o banco liderado por Nuno Amado já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado. A escolha de um administrador não executivo como representante do Estado é facultativa. Isto significa que caberá ao Governo escolher se designa, ou não, um administrador nos bancos que recorram à linha dos 12 mil milhões de euros. Isto, independentemente da forma como é dada a ajuda, seja através da subscrição de acções, seja através da subscrição da emissão dos títulos híbridos, CoCo's.
     A portaria define que, mesmo que a entrada no capital de um banco seja feita através da compra de acções, se essa aquisição não ultrapassar os 50% do capital, o Estado não irá ter direito de voto em AG. Mas "quando o número de acções subscritas ou adquiridas pelo Estado ultrapasse metade das acções representativas do capital da instituição, pode o Estado exercer a sua plenitude os direitos de voto inerentes às acções que excedam aquele limiar". Isto é, se o Estado ficar com 51%, o seu poder de voto seria apenas de 1% .