O Ministério Público acusou onze arguidos de envolvimento na organização de uma rede transnacional de auxilio à imigração ilegal e falsificação de documentos, que vendia "pacotes de legalização" por 3000 euros.
De acordo com informação disponível no site do Procuradoria Geral Distrital de Lisboa, a maioria dos serviços desenvolvidos por esta rede era dirigida a cidadãos egípcios que estavam em situação ilegal em Portugal.
"Os arguidos vendiam documentação forjada em 'pacotes de legalização' a cidadãos estrangeiros em situação irregular em território nacional, com o intuito de reunirem os documentos necessários para a sua regularização junto do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras)", lê-se na página da procuradoria.
A rede trabalhava sob a "fachada" de uma suposta empresa de construção civil, segundo informação avançada pela acusação.
Os arguidos conseguiam toda a documentação necessária à legalização, designadamente junto das finanças e segurança social, através da apresentação de supostos contratos de trabalho em nome da empresa acusada.
Os "pacotes de legalização" eram "vendidos" por cerca de três mil euros a imigrantes egípcios em situação irregular em Portugal e na Europa.
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