quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Volkswagen triplica lucros para 13,6 mil milhões de euros
O grupo automóvel alemão Volkswagen triplicou os lucros nos primeiros nove meses do ano em 13,6 mil milhões de euros, mais 237,5 por cento em relação ao mesmo período de de 2010. Este aumento exponencial dos lucros até setembro do grupo alemão deve-se, segundo a própria empresa, ao aumento das vendas e da integração da Porsche. A Volkswagen anunciou hoje que as vendas de automóveis aumentaram no período 14,1 por cento para 6,2 milhões de unidades.
Agência Lusa (27 DE OUTUBRO DE 2011, 11:57)
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Apple alcança lucros recorde
Último trimestre desapontou, mas mesmo assim ano fiscal
fechou em grande
Uma empresa de recordes. A Apple encerrou o ano fiscal com
um resultado nunca antes alcançado, graças à forte procura dos seus produtos
mais populares como o iPhone. Isto apesar dos lucros do último trimestre terem
ficado aquém das expectativas.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Exportações foram superiores às importações em Setembro
O Presidente do Conselho para a Promoção da
Internacionalização, Francisco Van Zeller, anunciou, esta terça-feira, que pela
primeira vez o saldo da balança comercial foi positivo no mês de Setembro.
"Desde que há registo histórico, as exportações
cobriram as importações", disse Francisco Van Zeller durante a II
Conferência Antena 1/Jornal de Negócios sobre o Estado e a Competitividade da
Economia portuguesa, para explicar que há margem para a melhoria da economia.
Durante a sua apresentação Van Zeller elencou os
constrangimentos nas empresas na área da internacionalização, adiantando que as
empresas pequenas "não se juntam, não aceitam sócios, não partilham".
domingo, 16 de outubro de 2011
OCDE prevê que Irlanda retome o crescimento já este ano
A Irlanda será o único país da zona euro sob intervenção da
União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que não vai terminar o
ano em recessão. Para 2011, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) prevê já uma retoma do crescimento económico, para 1,2% do
PIB.
As perspectivas económicas de longo prazo da economia
irlandesa parecem para a instituição mais favoráveis do que o projectado em
Maio e mesmo face às previsões negativas esperadas para outros países também
afectadas pela crise das dívidas na zona euro (alguns em profunda recessão).
Num relatório apresentado hoje em Dublin, a OCDE revê em
alta as projecções de crescimento da economia irlandesa, quando há cinco meses
apontava para uma estagnação económica no final deste ano. Em 2012, a economia
vai abrandar, mas manter-se em crescimento, de 1% do PIB.
O défice público deve ficar em 10% este ano, “antes de uma
trajectória de redução nos anos seguintes”, prevê a organização com base nas
medidas que o Governo está a implementar – e que a OCDE elogia –no quadro do
programa de ajustamento financeiro acordado com a Comissão Europeia, o FMI e o
Banco Central Europeu em Novembro do ano passado como contrapartida ao
empréstimo de 85 mil milhões de euros.
“Estão a ser realizados bons progressos para cortar o défice
orçamental, mas é preciso fazer mais”, defende. O objectivo do défice para 2015
é de 3% – o limite inscrito no Pacto de Estabilidade e Crescimento para os
países da zona euro. Segundo prevê a OCDE, em 2012, o défice irlandês estará
ainda nos 8,6% e, no seguinte, em 6,5%.
A economia irlandesa estava em recessão desde 2008, “depois
de uma década de forte crescimento” que chegou a colocar o país entre os quatro
com maiores crescimentos económicos per capita entre os Estados-membros da
OCDE.
Para a instituição liderada por Angel Gurría, há três eixos
em que o Governo se deve concentrar para potenciar áreas estruturais da
economia e, assim, “aumentar as probabilidades de sucesso” económico: promover
um ambiente que incentive o investimento empresarial, flexibilizar o mercado de
trabalho e qualificar a mão-de-obra.
“Se o crescimento económico continuar, a Irlanda deverá
enfrentar uma redução do défice mais rapidamente do que consta do programa [de
ajustamento], o que ajudará a sua credibilidade nos mercados financeiros
[actualmente fechados para as economias em dificuldade na zona euro]”, referiu
em comunicado Robert Ford, director-adjunto da divisão de estudos da OCDE sobre
a economia irlandesa.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Prémio Nobel da Economia - Lista dos 10 últimos
2011: Thomas Sargent (EUA) e Christopher Sims (EUA)
2010: Peter Diamond e Dale Mortensen (EUA), Christopher Pissarides (Chipre-GB)
2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA)
2008: Paul Krugman (EUA)
2007: Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (EUA)
2006: Edmund S. Phelps (EUA)
2005: Thomas C. Schelling (EUA) e Robert J. Aumann (EUA-Israel)
2004: Finn Kydland (Noruega) e Edward Prescott (EUA)
2003: Robert F. Engle (EUA) e Clive W.J. Granger (GB)
2002: Daniel Kahneman (Israel-EUA) e Vernon L. Smith (EUA).
Prémio Nobel da Economia
O premio nobel da economia que em 2010 foi entregue a Peter
Diamond Dale Mortensen e Christopher Pissarides, este ano, 2011, foi entregue
a dois norte americanos Thomas J. Sargent e A. Christopher Sims.
Os dois
vencedores irão ganhar e repartir uma quantia de 10 milhões de coroas suecas,
ou seja, 1 milhão de euros, uma medalha de ouro e um diploma que irá ser
entregue numa cerimónia no dia 10 de Dezembro, aniversário da morte de Alfred
Nobel.
Estes
dois economistas foram escolhidos devido as suas “pesquisas empíricas sobre
causa e efeito na macroeconomia”.
Thomas
Sargent nasceu a 19 de Julho 1943 em Passadeira (Califórnia). Actualmente é professor de economia e negócios na universidade de Nova Iorque. Este é especializado
em macroeconomia, economia monetária e
econometria de series temporais. É conhecido como “um dos líderes da revolução de expectativas
racionais”.
Para Thomas Sargent, o importante é usar dados do passado
para ver perspectivas para o futuro. "Não sabemos tudo. Mas isso não quer
dizer que não saibamos nada. A tradição que usamos é usar a combinação de
estatísticas e modelos para dizer o que podemos sobre o mundo. Somos
basicamente historiadores, vamos ao passado para nos dar pistas do que
acontecerá no futuro", afirmou.
A.Christopher Sims nasceu a 21 de Outubro de 1942 em Washington. Neste momento está a leccionar universidade de Princeton, sendo professor de economia e
bancos. Este licenciou se em economia na universidade
de Harvard.
"Eu gosto de pensar que é uma abordagem para economia
que insiste em reconhecer as incertezas de nossas análises e usá-las
oficialmente em estatísticas, em modelos que podem melhorar a tomada de
decisões", diz Sims. Não há, no entanto, respostas rápidas para a crise,
diz o pesquisador. "Uma das coisas que o nosso trabalho mostra é que
respostas como essa requerem muita análise. Você não pode esperar muito ao
pedir respostas rápidas de cabeça para nós", disse.
O que é a Macroeconomia?
A Macroeconomia é o ramo da Teoria Económica que se dedica ao estudo das economias a nível agregado. Tipicamente, o crescimento económico, o desemprego, a inflação, as finanças públicas e os problemas da balança de pagamentos estão no âmbito da Macroeconomia. Em Macroeconomia é útil distinguir dois horizontes temporais:
*Um curto - ideal para analisar ciclos económicos e políticas de estabilização;
*Um longo - para analisar questões como o crescimento económico e a convergência.
Esta estuda a estrutura institucional do sistema bancário, intermediários financeiros, o Tesouro Nacional e as politicas económicas de que o Governo Federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de actividade económica dentro da economia. A teoria e a politica macroeconómica não conhecem limites geográficos elas visam estabelecer uma estrutura internacional segundo a qual os recursos fluam livremente entre instituições e nações.
Subscrever:
Mensagens (Atom)